Resenha: O pequeno príncipe






Título: O PEQUENO PRÍNCIPE
Páginas: 91
Ano de Lançamento pela editora: 2009
Editora: Agir
Categoria: Fábula
Autor: ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY

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“O teu pequeno planeta, bastava apenas recuar um pouco a cadeira. E, assim, contemplava o crepúsculo todas as vezes que desejavas...” Pag. 24
“É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são belas! Do contrario, quem virá visitar-me¿ Tu estará longe... Disse a rosa.” Pag. 34



“ Aqueles que eu toco devolvo a terra de onde veio, mas tu és puro e vens de uma estrela . Disse a serpente, ao peque no príncipe” Pag. 58

O livro é direcionado para as crianças, mas fica fácil perceber que ele é totalmente direcionado a nós, adulto. 

O pequeno príncipe vive em um planeta distante e, muito pequeno. Ele dividia seu pequeno espaço com uma rosa (que ele mesmo cultivou e, três vulcões). Em seu planeta, ele vive a admirar as coisas simples, como por exemplo, uma flor e seus espinhos. Mas em é em sua jornada a outros planetas que o, principezinho conhece pessoas diferentes, entre elas um vaidoso, um bêbado, um empresário ... Ou seja, ele percebe que as pessoas grandes são “estranhas”. Cada uma com a sua particularidade, porém todas vivem sem tempo pra nada que não seja cuidar de suas próprias vidas, esqueceu-se de cativar e, de se deixar ser cativado. Uma boa reflexão sobre os dias de hoje. 
Quando estamos ocupados demais para se deixar cativar...
Li o pequeno príncipe, muito depois do que deveria ter lido, mas não me arrependo, porque definitivamente aprendi absorver as os sentimentos, os momentos, a vida sobre outros ângulos eu não fosse do meu ponto de vista, adulta. Talvez se eu o tivesse lido quando pequena, não teria surtido tudo de bom que aprendi, a partir de agora. 

O pequeno príncipe, na minha vida ( depois de 24 anos de idade), valeu muito apena. E veja que interessante, eu tive o privilégio de ler para minha filha (de apenas 4 anos). Ela ouvia a história e, vez ou outra me perguntava: “mamãe, o pequeno príncipe mora com as estrelas, o sol, a lua¿... Mamãe, eu adorei o desenho do elefante filhote...” São momentos como estes que me pego pensando em como é bom ser criança e, levar a imaginação para lugares distantes – talvez como o do pequeno príncipe – no seu planeta único, com uma flor e sua redoma de amor. Com perguntas e respostas puras sobre a vida, sobre as pessoas grandes. Sejamos sempre uma criança em busca de perguntas com respostas sábias.

A história me despertou muitos questionamentos, um deles é que estou perdendo tempo com coisas fúteis quando na verdade o mais belo da vida tem passado por mim sem que eu ao menos tenha parado e admirado. 

É como disse a sábia raposa “A gente conhece bem as coisas que cativou. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas, como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me.” Pag. 67


             



Um livro extremamente reflexivo, e diria mais, filosófico. Por muitos momentos me fez refleti sobre a vida que eu levo o tempo que disponho a minha família, a mim mesma...

Nessa vida o que vale de verdade são os momentos com as pessoas que amamos, a atenção que damos a elas, o tempo que disponibilizamos a nós mesmo (amor próprio),a vida, ao próximo,enfim essas coisas que o pequeno príncipe ensina, mas é sem duvidas o essencial da vida. 
Com certeza eu vou reler muitas e muitas vezes essa história, para não esquecer nunca que na vida se leva apenas o essencial, o amor que cativamos. 

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